terça-feira, 12 de abril de 2011
Casamento - Instituição falida ou em evolução?
É muito difícil ver um jovem, hoje em dia. falar abertamente que seu maior sonho é casar, constituir uma família e viver feliz. Isso não é uma crítica, de formal alguma, eu também quero que meus primeiros 30 anos valham mais do que os últimos 50. Mas fico pensando como hoje é tão comum os casais se casarem e se separarem, e casarem de novo. Será que antigamente os casais era mais felizes que agora ou eles apenas tinham o obrigação de parecerem felizes?
Sabe-se muito bem que casamento se tornou mais importante para o comércio do que para o relacionamento em si. Já que os noivos estão mais interessados em gastar verdadeiras fortunas em festas que duram 5 horas em média, do que se estão realmente aptos a uma vida conjugal bem estruturada. E o resultado de tudo isso é mais visível quando entramos num tribinual, onde existem dezenas de milhares de processos para divisão de bens. Pode ser pior, quando os irresponsáveis não dando conta de suas próprias vidas ainda insistem em ter filhos. Lá se vão mais processos e os incontavéis problemas psicológicos que podem rondar as cabeças de filhos com pais recém separados, mas era tanto amor que ninguém pensou nisso (risada irônica). Em falar em amor, é tão bonito no começo de tudo quando o noivo diz "vamos viver do meu amor, meu bem", e no final está mais para "Bom, 50% de tudo que é seu é meu, então eu quero metade do seu amor também. Põe tudo numa caixa que segunda eu venho pegar".
No auge do meu ceticismo (2008) julgava o casamento como não mais que uma negociata onde havia fusão entre um distribuidor e uma fábrica. O distribuidor crescia e distribuía para várias fábricas, assim como a fábrica recebia de vários distribuidores. Ao encontra o produto certo para sua linha de montagem a fábrica "fecharia" com um distribuidor, o qual lhe oferecesse mais vantagens e desempenho. Chegando numa certa estabilidade financeira, fábrica e distribuidor, abririam seu negócio e passariam a produzir. Se os produtos fossem de boa qualidade: Ambos receberiam reconhecimento e seus produtos os manteriam até o final de suas vidas. Se os produtos fossem de média qualidade: eles se manteriam no mesmo patamar até o fim. Se o produtos fossem ruins: teriam sorte se não falissem (na vida real: ir para um asilo).
Mas eu ainda acredito no amor e acredito que as pessoas podem ser felizes por muito tempo juntas. A grande prova disso reside aqui, na minha casa. Duas pessoas diferentes, sim, mas que se completam de uma tal forma que parece que um nunca existiu sem o outro. Não importa se já foram 25 anos casados, eles se olha com mesmo brilho nos olhos daquele primeiro "oi". Se um está triste, o outro consola. Se um está com raiva, o outro abranda. Se existe distância, telefones não param de tocar. Se falta-lhe algo, o outro repõe antes mesmo que se fale uma palavra. Mãe, eu quero ter um marido tão prestativo e honesto quanto meu pai . Pai, eu quero ser uma companheira como minha mãe é para você. E se um dia eu tiver um relacionamento com um quinto da felicidade do de vocês, estarei feliz. E pra você que está lendo, acredite ainda há esperança.
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