Saudações velikos. Antes de mais nada, vou direto ao ponto: esse é um recado para a geração jovem, da qual com orgulho participo. Bom, não sei se já deixei claro aqui no blog alguma vez mas acredito que a revolução, a consciência está nas mãos da gente, dos jovens. Acredito que nossos pais (pelo menos a maioria) já foi consciente, já teve esse sentimento de "revolução" no peito, mas o passar do tempo corroi até o coração mais puro, eu diria. Então porque não aproveitamos que estamos no auge da nossa juventude, e acendemos a chama que se apaga da geração que vai dando tchau com lenços nas mãos e lágrimas nos olhos?
Ok, mas o que eu faço? Contra o que eu luto? Antes devemos tomar consciência. Não sei em que ponto você toma consciência, se é possível tomar consciência, se nós ainda temos consciência, depois de calejados de todo o tipo de lixo que se pode imaginar. Mas que consciência é essa? Eu falo da epifania que tenho todos os dias ao realizar que tudo que está aí para o nosso consumo, é pré-programado para nos envenenar. Não vou cair no erro de falar que isso é um problema do século XXI, porque sempre existiu. Não é de hoje o produto (no sentido mais abrangente possível) feito para aquele público, feito para direcioná-los a algum interesse dos outros. Se você não sabe quem são os outros, leia o post retrasado.
O problema é que hoje, com toda a informação do mundo disposta na sua frente em uma teletela (hehe), ainda tem - muita - gente que cai nesse conto do vigário. Poxa, me responda, do fundo do seu coração: você vai mesmo dar a única coisa no mundo que é sua de fato (esses poucos centímetros cúbicos dentro da cachola) em prol de alguma coisa que nem é sua, nem é a sua identidade? Ou você vai deixar sua identidade nas mãos de terceiros? Esse recado não é só para os fãs de Crepúsculo ou qualquer merdinha atual, mas é um recado para todo mundo, é sério. Olhe para si mesmo.
Me dá uma aflição isso. Porque tem que ser assim? Porque a liberdade sempre vai ser uma ilusão distante, porque estamos sempre nos escravizando, nos autoflagelando, e como se não fosse o bastante, cuspindo na cara dos outros? Porque não damos um a mão para o outro, e pulamos cirandinha cantando bem alto? Eu respondo antes. Porque não dá, o tempo passa, quando você se dá conta, o tempo acabou e é a sua vez de ir embora, enquanto você ficou a vida inteira pulando cirandinha. Enquanto milhões de pessoas sofrem, INCLUSIVE VOCÊ, a gente fica aqui, passivos a uma mídia supérflua e fãs de ídolos que você nem sabe se existe mesmo.
Mais direto que isso, acho que é impossível, meus caros. Cansei de toda essa arte que critica as mesmas coisas sem esse objetivismo. Se é para o mundo tomar consciência, então que esteja da forma que o mundo entenda. Se tenho moral para falar tudo isso? Não, não mesmo. E um salve para o Paulo Roberto.
Cara, acho que no momento em que estavas, o texto tinha tudo pra ficar bom. O assunto é relevante, mas foi muito mal sintetizado. Não sei, diria até confuso. Sem falar que alguns trechos são bem "você, você, você", isso faz parecer uma coisa bem apelativa mesmo.
ResponderExcluirEnfim, tinha tudo pra ser, não foi. Boa sorte da próxima vez =D
Pow, fui duro, acho... Bom, mas tu é um cara gente boa, vai entender =P
Qual a diferença ente gerações, é muito difícil dizer que as gerações ainda não tenham sonhos ou que não os alimentem, o que você fala de consciência, poderia ser definido como visão de mundo e como ele representa diante de seu olhos. Nos precisamos de transformações, de revoluções, mas a verdade que estamos submissos as nossas próprias limitações e são elas que transformam o jovem em velho. Não existe pureza em vossos corações joviais, todos estão entupidos pela revolução do prazer, do comodismo, da inteiração virtual, somos esses seres virtuais, que tem necessidade virtuais, que sofrem e deixam de existir virtualmente. A geração mais velha, combateu o capitalismo,sonhou com socialismo, hoje vivem muito bem graças a Deus. Tudo é maravilhoso em cada momento da vida, tudo tem o seu por que, mas sempre teremos uma unica coisa, continuar sobrevivendo.
ResponderExcluirPensar em revolução dá preguiça, foda-se
ResponderExcluirNão sei explicar, não mesmo, mas eu gostei do texto! Um salve para o André de Oliveira!
ResponderExcluirNão sei explicar, não mesmo, mas eu gostei do texto!
ResponderExcluirMas vamos estudar o uso dos porquês? (bruna rodrigues)
Bruna, já tentaram me ensinar mas nunca aprendo. Pensei que ninguem ia perceber essa minha fraqueza, mas obrigado pela observação, vai que eu melhoro algum dia ehauheauaeuhaeuauaheea
ResponderExcluirSaudades, pô (: