sábado, 16 de outubro de 2010

Liquid Tension Experiment

Sabe aquele post ousado que eu prometi em um certo comentário a pouco tempo? Não vai ser dessa vez, ainda. Mas aguardem uma possível “dobradinha gente boa”. Quer dizer, uma postagem dupla, onde eu e o dono do blog, Mateus Pratagy, discutiremos sobre behaviorismo e pavlovianismo.
Barbudos que fazem som cósmico.
Novamente, vou escrever sobre música (ultimamente, essa tem sido minha verdadeira motivação pra viver). Mas, ao contrário do que tenho feito ultimamente, venho hoje para resenhar uma banda, e não um álbum.
Ouvi o primeiro dos dois discos do Liquid Tension Experiment um dia desses, e simplesmente me apaixonei. Para quem não sabe, LTE é um supergrupo formado por Mike Portnoy, John Petrucci, Jordan Rudess, todos do Dream Theater, e mais Tony Levin, conhecido por seu trabalho no King Crimson. E o que eles fazem? Um bom e puro metal progressivo, claro.
Não pense, no entanto, que a banda é cheia dos clichês que marcam o metal, como a agressividade, muitas vezes, descabida. Não pense também que é música muito embranquecida, cheia de virtuosidade e nenhum feeling na parada, como pode sugerir erroneamente a primeira faixa do disco “Liquid Tension Experiment”.
Não pense ainda que eles investem muito nos clichês do rock progressivo, com músicas que ocupam discos inteiro de tão longas. Por trás desse nome estranho, há um conjunto muito bem equilibrado, canções de pura emoção como “State Of Grace”, e também espaço para rebuscamento e exibicionismo, como na já citada abertura de “Paradigm Shift”. Há também um lugar para longas suítes como nos mostra a incrível “Three Minute Warning”, dividida em cinco partes e que encerra o primeiro disco (é irônico que uma canção cujo o título sugira três minutos, dure os quase trinta minutos que dura). 
Saindo então do primeiro álbum da banda, e passando para o segundo, “Liquid
Capa gente-fina, não?
Tension Experiment 2”, somos surpreendidos por “Acid Rain” e seus instrumentos que se combinam fantasticamente, até com uma certa violência bem metal. Essa agressividade tem também seu antídoto: a introdução de piano em “Biaxident”, uma outra faixa que alterna o ouvinte entre céu e inferno. Mais tarde, nos deparamos com uma canção que é regida por uma forte linha de baixo, e depois vai crescendo com a introdução de teclados e sintetizadores. Essa se chama “914”.
Saindo dessa, vamos, literalmente, para outra dimensão. Trata-se de uma canção que flerta com gêneros latinos. Seu título, “Another Dimension”, cai como uma luva no conteúdo da faixa. Em seguida, nos deparamos com uma peça de certo valor sentimental, e que gradualmente, se transforma numa espécie jam session, abrindo caminho também para as últimas faixas do CD. É a “When The Water Breaks”. Seu título é assim graças ao quebramento da bolsa da esposa grávida do guitarrista John Petrucci.
Dado o recado, aqui encerro minha postagem, pedindo desculpas pela pressa com que ela foi concluída. Não responderei aos comentários tão cedo, já que estarei em viagem hoje e amanhã. Mas elogios e críticas (bem-feitas e fundamentadas) serão sempre bem-vindos. Sintam-se todos abraçados por mim :)

2 comentários:

  1. Não curti, não tem feeling nem um.Uma merda!

    ResponderExcluir
  2. saushauusahuashasusaauhasuh
    Apesar de não ter me animado muito, vou experimentar, já que recebeu tantos elogios do Ramiro, né?

    ResponderExcluir