Rotina pelo viver
Bilhões de pessoas exercem suas funções dia após dia ao redor do mundo. Algumas com o intuito de ajudar pessoas, outras para enriquecer, dentre outras razões. Contudo, há algo comum a todos os trabalhadores: esses trabalham para sobreviver. E muitas vezes - quase todas - a necessidade de sobreviver consome o trabalhador.
E essa busca constante pela sobrevivência leva as pessoas a seguir uma rotina. Carregar pesadas caixas, gerenciar bancos, levantar muros, dirigir ônibus. Tudo em prol de ganhar dinheiro, gastar, sobreviver e recomeçar o ciclo. Ciclo este que é imposto aos trabalhadores, e trabalho este que nem ao menos a eles pertence.
Ora, pois sobreviver não deveria ser um direto dado a todo ser humano? Deveria. Porém, esta condição só é a ele atribuída se esse fizer parte da cadeia sistemática que move o planeta. E nem sequer o trabalho por ele realizado corresponde ao que é recebido. Afinal esse sistema funciona em favor dos que empregam, e não o contrário.
Logo, conclui-se que o trabalhador é alienado da própria função, ou seja, ele não usufrui de seu maior bem, que é o trabalho.
E esse raciocínio reforça a ideia de que o trabalho consome o sujeito, pois todos os dias as mesmas tarefas são repetidas, deixando-o sem perspectiva que fuja ao seu dia a dia, porque sobreviver é inato a qualquer espécie. E assim o mundo segue: um imenso rebanho humano obrigado a cumprir rotinas. Tudo voltado ao simples desejo de estar vivo.
Beijo nos seus corações. Prometo tentar ser menos preguiçoso.
Levou um "gostei", li direito agora... .-. Mas ainda continuo com aquele mesmo comentário que eu te disse na terça. Exxxxxcelente! hahauhuhauha
ResponderExcluirBoa mano!
ResponderExcluirParece até que leste o Capital, do velho e cada vez mais atual Marx
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