terça-feira, 31 de maio de 2011

Sistema gente boa.

"O dia a dia do trabalhador" foi o tema proposto em sala de aula para que dissertássemos. E eis a minha redação, que aqui exerce a função de preencher a falta de comprometimento dos blogueiros para com o blog. O texto está sem o veliko way of life porque eu devia seguir os padrões impostos para uma dissertação. E a objetividade e rapidez com que trato o tema é devido ao limite de linhas. Aqui vai a parada:


Rotina pelo viver

Bilhões de pessoas exercem suas funções dia após dia ao redor do mundo. Algumas com o intuito de ajudar pessoas, outras para enriquecer, dentre outras razões. Contudo, há algo comum a todos os trabalhadores: esses trabalham para sobreviver. E muitas vezes - quase todas - a necessidade de sobreviver consome o trabalhador.
E essa busca constante pela sobrevivência leva as pessoas a seguir uma rotina. Carregar pesadas caixas, gerenciar bancos, levantar muros, dirigir ônibus. Tudo em prol de ganhar dinheiro, gastar, sobreviver e recomeçar o ciclo. Ciclo este que é imposto aos trabalhadores, e trabalho este que nem ao menos a eles pertence.
Ora, pois sobreviver não deveria ser um direto dado a todo ser humano? Deveria. Porém, esta condição só é a ele atribuída se esse fizer parte da cadeia sistemática que move o planeta. E nem sequer o trabalho por ele realizado corresponde ao que é recebido. Afinal esse sistema funciona em favor dos que empregam, e não o contrário.
Logo, conclui-se que o trabalhador é alienado da própria função, ou seja, ele não usufrui de seu maior bem, que é o trabalho.
E esse raciocínio reforça a ideia de que o trabalho consome o sujeito, pois todos os dias as mesmas tarefas são repetidas, deixando-o sem perspectiva que fuja ao seu dia a dia, porque sobreviver é inato a qualquer espécie. E assim o mundo segue: um imenso rebanho humano obrigado a cumprir rotinas. Tudo voltado ao simples desejo de estar vivo.




Beijo nos seus corações. Prometo tentar ser menos preguiçoso.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Amores que Matam Pei Pei Pei

Quantas vezes você estava andando por aí, começou a tocar aquele bregão e passou na sua cabeça aquele pensamento "Mas que porcaria!"? A não ser que você goste de brega (mais especificamente o tecnobrega, que é a modalidade mais famosa atualmente), o ódio é geral quando está rolando essas músicas do povão na rua. Alguns dizem que é um gênero pobre musicalmente, outros reclamam das letras. Tem gente que diz até que deveria ser abolido das rádios! Vamos com calma, amigos. Deixa eu tentar explicar o que acho do brega (e da música, em geral).
Não vou tentar explicar como funciona a cultura do brega, até porque eu cresci longe do gênero (apesar de, como todos nós, já ter ouvido bastante por aí). Mas não foi porque fui criado ouvindo outras músicas que eu vou desmoralizar ou desmerecer quem foi criado ouvindo o brega, e gosta tanto de Príncipe Negro quanto eu gosto de Pink Floyd. A diferença entre ambos os artistas é simples: cultural. Para tal cultura, o Super Pop faz todo o sentido, enquanto, veja bem, Pink Floyd nem da minha cultura é, mas eu gosto bastante. Quem é que é mais lógico, o paraense que tem orgulho de ouvir música paraense ou o paraense que ouve rock inglês? 
Não estou dizendo que devemos "pagar pau" pra tudo que é nacional ou paraense, mas só estou dizendo que há uma cultura e que existem pessoas cultivando ela, queira você ou não. Brega une as pessoas, brega tem um poder social enorme. A diversão de final de semana de boa parte da população "papaxibé" é ouvir um bom tecnobrega curtindo com a galera. Não interessa se a música é toda feita no computador, ou se as letras são toscas, se tem gente que gosta, então é música. Respeite os outros, largue de ser etnocentrista. 
Pô, os Rolling Stones cantam "Start me up, start me up, you make dead man cum", e ainda tem gente que reclama do tecnobrega falar sobre os "Amores que doem, amores que matam". Abram a cabeça, existem milhares, milhões de culturas no mundo e cada uma tem seus adeptos. Qualidade musical existe sim, mas não é isso que define "qual é melhor". A melhor é aquela que você gosta, de qualquer cultura que seja.
Viva o brega

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lebre de campo

 Albrecht Dürer (1471 - 1528) é um artista germânico da época do renascimento, que fazia uma boa arte apoiada na ideia de reproduzir a natureza fielmente, como no caso dessa obra chamada "Lebre de Campo", de 1502. Dürer utiliza de seu conhecimento anatômico para criar essa imagem da lebre, beirando a perfeição. Essa vontade de chegar ao perfeito foi muito prezada no renascimento. 
Beijo

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Elliott Smith


Bom, devo dizer que eu sou um pouco suspeita para falar do Elliott Smith. Conheci suas músicas ano passado e, acreditem, até hoje não passo um dia sem ouvi-lo. Para os que se chegam mais aos sad songs é uma ótima pedida. Mas vamos lá.

O Elliott é um artista completo: Sua voz é boa e seus arranjos são bons, mas o que me tocou de verdade foram as letras de suas músicas. É impossível deixar de fora a vida do rapaz quando se fala nesse aspecto das suas composições, pois, só para vocês saberem, ele se suicidou em 2003 com duas facadas no peito (isso mesmo, duas!). O seu abuso de álcool, drogas e sua mente claramente confusa e perturbada explicam tal ato. E claro, de mentes como a dele, nós sabemos, é suposto que saiam as maravilhas que tanto apreciamos.

Quanto á como soa: A maioria de suas músicas soa como folk, com uma voz melódica e um violão suave ao fundo. Exemplos disso são seu primeiro e terceiro CD, Roman Candle e Either/or, meus preferidos, por sinal. Do primeiro, dêem prioridade para Last Call e Kiwi Maddog 20/20 (essa última é instrumental. Fechem os olhos e viagem). Do terceiro, Either/or, ouçam Between the Bars, Alameda e Angeles.

E como não poderia deixar de ser, existem CDs que fogem um pouco do “voz e violão” como o XO. Experimental, mas ainda com aquela pitada melancólica que circunda todas as músicas do Elliott.

E só á caráter informativo, ele ficou relativamente conhecido quando fez a trilha sonora do filme O Gênio Indomável de Gus Van Sant, com a música Miss Misery, que concorreu ao oscar como melhor canção de 1997.

Por fim, infelizmente, não tenho propriedade para falar sobre técnica musical, visto que a única coisa que sei tocar no violão é a intro de Come As You Are. Mesmo que, pelo que se sabe, ele fosse competente além de no violão, também no piano, clarinete, baixo, gaita e bateria, acredito que ouvir Elliott Smith seja uma experiência muito mais sensorial, que transcende essa história toda de análise técnica. Existem muitos artistas por aí fazendo ou que fizeram um som como o dele, mas há algo em suas músicas que o diferencia dos demais. Ouçam, vocês não vão se arrepender.

Abaixo os links. Se divirtam, crianças.

Roman Candle
Either/or
XO

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Antes de brasileiro quero ser paraense

Fala meu povo, tudo de boa ai?Desculpa esse tempo sem postar nada, fui contaminado pela preguiça, mas enfim não vim aqui pra falar isso, vim pra expor meus pensamentos sobre a sociedade paraense, porém não veja isso como um post direcionado para os Papaxibés, isso aqui também serve para todos os brasileiros.
Caros leitores não é novidade que o estado do Pará assim como as regiões norte e nordeste tem sérias deficiências no que diz respeito ao desenvolvimento da região, acredito que boa parte da nossa riqueza seja aproveitada por outros estados da nossa ''querida'' federação.
Então falam sobre o Brasil estar crescendo, BRICS e blábláblá, o País do futuro lindo e maravilhoso, mas será que esse Brasil crescente pretende crescer com todas as suas estralas mesmo... É um caso a se pensar.
Mas ai tem o nosso lado paraense conformista com tudo isso, votando em caras que só sabem ser heróis em um campo verde, e depois vem encher seus bolsos com dinheiro das pessoas ordinárias como nós aqui nesse lado do sistema.
Enchemos nossos pulmões pra falar das pessoas que lutaram contra a ditadura, o quanto elas foram fodas e tal, e daí reclamamos por não ter um motivo pra lutar... Cara os problemas estão ai você é que prefere ficar na saia da sua mãe e pai, investindo em um mundo que só vai acabar com nossa querida espécie, bicho se levanta dai e vai mudar a sua casa, bairro, cidade, estado, país... E quem sabe o mundo.



OBS:Peguei as imagens desse post nesse site:http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=284897

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Falando de vacas.

Alô, alô, marcianos! Tudo bem por aí? Depois de alguns tempestuosos dias – preguiçosos para falar a verdade – volto a tentar velikar vossas cabecinhas. E a velikagem de hoje trata-se de um assunto que a ele deveria ser dado muito mais valor e importância: o vegetarianismo.

Meu objetivo aqui não se baseia em convencê-los a comer ou deixar de comer carne, mas sim de pensar no que poderia ou não ser feito de acordo com seu julgamento. Acredito que todos aqui são cientes de que toneladas e mais toneladas de carne são consumidas e estragadas todos os dias. E se você nunca parou pra pensar, meu caro, o seu delicioso almoço de domingo que a vovó fez veio de uma bela vaquinha que nasceu destinada a crescer o mais rápido possível

e ser abatida de modo cruel. Talvez eu tenha sido um tanto precipitado, mas foi a forma mais simples que encontrei para resumir a vida das vaquinhas.

Falando de outra maneira a mesma coisa, temos o seguinte: o sistema produtivo de carnes em geral está cada vez mais sofisticado. E se você não faltou às aulas de geografia, sabe que a biotecnologia é o futuro mais presente nesse setor. E isso proporciona ao comércio vaquinhas com crescimento cada vez mais veloz, e claro, com um sabor melhor. Isso pode parecer ótimo em tempos onde a praticidade e velocidade são quase tudo. Mas algumas implicações envolvidas no processo e no produto devem ser mencionadas.

Primeiramente, temos os aspectos ecológicos e ambientais. Ecológico a partir do momento em que animais são praticamente “cultivados” com todos os tipos de drogas e tratamentos, processo este onde nos vemos com o direito de assim o fazer sem ao menos pensar que se tratam de vidas. E falando de maneira bem resumida sobre os ambientais, temos a conhecida questão do imenso desmatamento necessário para esse tipo de produção. E isso não só se aplica em queimar árvores, mas sim todas as complicações causadas por esse ato.

Além de tudo isso, ainda temos o fato de vivermos com um adesivo grudado no cérebro que nos faz comer muita carne, sem falar que o sistema é desigual, já que muitas famílias nem têm acesso a esses bens de consumo.

De fato, existem muitos outros fatores que poderiam ser discutidos contra o consumo de carne, mas que prolongariam demais esse texto. Logo me deterei ao outro lado da moeda. Pois é, se é tão ruim, o papo é todo mundo partir pros vegetais, não? Não, as coisas não são tão simples assim.

Hoje, o que se tem como principal substituto para o consumo de carne é a soja. Mas muitos "politicamente corretos que tentam proteger a todo custo as

adoráveis vacas” se enganam em parte ao dizer que essa substituição traz muitos benefícios ambientais e à saúde. Imagine que todos nós, terráqueos, virássemos vegetarianos. Tudo estaria resolvido? Não sou nenhum cientista, e nem fiz pesquisas à respeito, mas meu palpite é não e já explico o porquê. É só olhar para o Brasil. Somos uma grande potência na produção de soja. E o que realmente acontece por aqui? Os sojeiros e ambientalistas se batem de frente por pesquisas e reclamações por parte dos segundos, onde esses nos mostram que a produção é tanto quanto ou até mais “poluída” que a dos bovinos. O que faz muito sentido, já que milhares de hectares são destruídos e preparados com todo o tipo de química e parafernália para produzir a plantinha.

Não apenas isso, o uso excessivo de agrotóxicos é prejudicial à saúde como muitas pesquisas mostram apesar de não termos muita precisão pelo fato de ser um assunto muito recente. E claro, hoje vemos o consumo de carne como algo tão rotineiro e necessário que é muito difícil se desapegar daquele bife suculento.

Mas e então? Solução que é bom nada, não é, Seu Lucas? Olha, solução real eu não tenho, mas uma simples medida possivelmente melhoraria muito a história. Eu tenho uma visão próxima a algumas correntes filosóficas antigas que está pautada no equilíbrio entre as coisas. E da mesma forma, acredito que seria uma boa solução para essa discussão. O problema não está em comer carne ou não. Até porque o ser humano necessita de nutrientes aí presentes, e, para a maioria, é muito prazeroso comer um bom pedaço de filé. Entretanto, o verdadeiro problema se encontra no exagero quanto ao consumo de ambas as partes.

É ignorância pautar a alimentação em um saboroso Bic Mac, mas talvez seja tanto quanto ser radical a ponto de driblar totalmente a cadeia alimentar e não comer nadinha de carne. Então, querido leitor, meu conselho – conselho, não significa que é o certo e que você deve fazer isso – é: sim, coma carne. Porém, na medida certa. Se assim funcionasse para todos, a indústria bovina não mais necessitaria produzir o máximo em menos tempo, e provavelmente produziria apenas o indispensável, o que poderia acabar com os maus tratos às vaquinhas – já notou como elas são lindas? –, reduziria o desmatamento e tudo o mais.

Melhor: se possível, quando for adulto talvez, tente não ser aquele cidadão alienado e guarde um tempo para cuidar da horta no quintal. Você só sai ganhando... eu acho.


Beijo nos seus corações, até mais.

Epílogo

       "Mamãe não quero ser prefeito, pode ser que eu seja eleito e alguém pode querer me assassinar. Eu não preciso ler jornais mentir sozinho eu sou capaz, não quero ir de encontro ao azar...", Raul Seixas.Minha mãe sempre me avisou para "não entrar em política sem dinheiro", e quem disse que eu a escutei?

        Pois bem,já faz algum tempo desde meu primeiro post e tenho que admitir , essa foi uma das melhores experiências que tive. Conhecer pessoas interessantes, discutir, debater e vez por outra, se xingar um pouco (né, Chefe? rs) é do tipo da coisa que faz bem para cabeça.

        Venho aqui, por meio dessas humildes palavras, agradecer a paciência da equipe, dos velikeiros e de todas as pessoas que contribuiram e contribuem para o propósito do blog. Infelizmente (ou felizmente), a rotina atribulada já não me permite fazer post da qualidade exigida do Veliko. Por esse motivo que me despeço sentido saudade por antecedência.
       
       Para não alongar muito em despedidas, deixo com vocês um fragmento de Renan Junior. Um beijo e um abraço em todos e cada um.
"Pior dos erros é que insistimos não sermos donos deles, esperando sempre na vitalidade de um momento tão privado de reflexão da outra parte.
Nada melhor que uma noite mal dormida para pensarmos nos adjetivos  que nortearam uma noite anterior. Sabendo sempre da parcela de culpa...
A grande vitória começa tendo paciência  e força de vontade nas consequentes derrotas! Cuidando das forças, as  montanhas sempre serão fáceis de alcançar.
Têm respostas na vida que são injustas apenas no começo."

domingo, 15 de maio de 2011

Beirut "The Flying Club Cup"

Antes de qualquer coisa, queria pedir desculpas pela esfriada que o Veliko deu nesse mês de Maio. Apesar do nosso desleixo quanto ao blog, deixo clara a minha vontade de fazer o Veliko algum dia em um blog importante e bem conceituado, e que não fecharei ele tão cedo. Agora,vamos ao post de fato. 
Dessa vez farei uma resenha do álbum "The Flying Club Cup", da banda Beirut, que fez um relativo sucesso graças a série Capitú, com a música "Elephant Gun". Para a minha frustração, ao baixar o álbum, essa música não constava no disco (hehe). Apesar disso, foi uma boa experiência conhecer essa banda, que não é nada ruim. Beirut mistura um som meio folk, meio indie com um vocal muito singular do Zach Condon, e uma pitadinha assim de uns ritmos estranhos do Leste Europeu, lugar onde o próprio foi pesquisar sonoridades para sua banda.
O Beirut faz um som legal e tudo, bem particular e acessível ao mesmo tempo, mas isso até a quinta música, porque depois a coisa fica enjoativa demais e a banda não sabe sair da mesmice da qual ela criou. Não é um grupo versátil, e não conseguem fazer um álbum bem amarrado (pelo menos "The Flying Club Cup" não é) e cansam o ouvinte rapidamente. Os vocais gemidos, os instrumentos como acordeão, tuba e ukelele e a percussão simples são bem interessantes até você descobrir que os caras do Beirut não conseguem sair disso em quarenta minutos de música. 
Mesmo assim, vale a pena ouvir a banda, pois é daquelas coisas recentes que não caiem na fórmula de hits indies de plástico e sem graça. Talvez não sejam um grupo muito resolvido ainda, mas estão indo por um bom caminho, atravessando por todos os instrumentos malucos que você pode acreditar e uma harmonia vocal interessante. E serve também pra quem achava (como eu) que Beirut não passava de Elephant Gun. Se bem que, todas as músicas são parecidas com Elephant Gun hehe

terça-feira, 3 de maio de 2011

Stanley Kubrick "Barry Lyndon"

Apesar de ter visto apenas um filme do diretor Stanley Kubrick, que foi o ótimo "Laranja Mecânica", já o tenho na cabeça como grande diretor (o que de fato ele é, segundo os sábios do cinema), e só de saber que "Barry Lyndon" carrega seu nome me animou de vê-lo. Bom, até eu ficar sabendo que o filme tem três horas de duração, mas não vamos nos abalar por causa disso, né, amigos? Barry Lyndon é de uma beleza inabalável, por mais que se passem horas e horas de história, cada detalhe, cada movimento traz uma expressão que não fará você cansar se estiver de fato atentado à emoção da película.
Barry Lyndon conta a história de ascensão e queda de Redmond Barry, um reles caipira "guerreiro, guerrido" que com muita perseverança alcança a aristocracia e se torna um bon vivant, casando-se com uma ruiva linda e rica, Senhora Lyndon, e então toma posse do nome e torna-se o tal do Barry Lyndon. O filme, apesar de ser de caráter bem mais sério que o antecessor, Laranja Mecânica (ou seja, não contem muita sacanagem), ainda carrega uma pitada ácida de humor, como você pode perceber nas atitudes juvenis e impulsivas do bonitão Barry. Na minha opinião, o próprio tem uma semelhança com Alex DeLarge, se querem saber. Digo, são personagens diferentes, mas creio que os dois compartilham de algo que só você vendo.
O filme divide-se em duas partes, a primeira que conta como Barry Lyndon chegou ao auge da riqueza, e a segunda que conta seu declínio. Stanley teve uma boa sacada de botar uma pausa entre as partes, caso você queira ir ao banheiro, esquentar um frango no microondas ou mesmo limpar aquela mancha de baba no travesseiro. Um dos pontos altos do filme é a sua fotografia, que segundo o encarte do DVD (carinhosamente emprestado pela Letícia hehe) foi toda feita com a luz do dia. Aliás, agora me faz sentido não existirem cenas de noite. Esse fato, na época, causou rebuliço nos cinéfilos, e eu, apesar de não ser um, fiquei o tempo inteiro de boca aberta (de sono) apreciando as belas imagens e cores que Kubrick conseguiu não usando nenhuma luz artificial. Sério mesmo, nunca vi algo igual em nenhum filme.
Tire um dia inteiro para ver esse filme, tome bastante café antes e sente numa poltrona bem confortável, pois você vai ficar horas sentado lá. Mas apesar disso, valerá a pena (como valeu comigo) chegar ao fim da viagem que é a vida desse ex-caipira burguês. Sem preconceito, tome coragem, não é só de Laranja Mecânica e 2001 que Kubrick se fez um dos maiores nomes no cinema: Barry Lyndon é expressivo e impressionante do início ao fim, um épico que não se atropela nos detalhes, uma obra impecável.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bin Laden, Chapeuzinho Vermelho, Papai Noel e outras histórinhas

 
       E agora, mais não sei quanto tempo de Bin Laden. Já não me bastava horas e mais horas de reportagens que foram gastas sobre as torres gêmeas, guerra no oriente médio, e afins... Agora vem com esse papo de Bin Laden morto, só acredito vendo a cabeça dele em cima de uma bandeja. Aviso logo!
      Eu sei que pode ser muito ceticismo da minha parte, mas essa história de um surper ataque que exterminou o maior terrorista dos últimos tempos, o qual estava desaparecido há anos e  teve o corpo jogado no mar por respeito à religião muçulmana, está  mais para o velho conto da carochinha. Puro marketing para abafar uma nova onda de invasões aos países involvidos.
      Qualquer pessoa pode falsificar um exame de DNA, e o que impede o todo poderoso Estados Unidos de fazer isso? Resposta: N-A-D-A. Se é para falar de religião, pois bem, sou igual a São Tomé, só acredito vendo as cicratrizes.
      E ainda acho muito bem feito se a Al-Qaeda detonar mais alguns prédios ao redor do mundo ( de preferência, que não haja feridos,só para acabar com a boçalidade dos EUA). Quer fazer o serviço? Ao menos o faço direito, sem risco de dúvidas.
     Tenho dito.