Agora, sim |
Acho melhor não prolongar mais a introdução dos meus sentidos, que nada mais irá fazer do que contar uma experiência íntima, que eu espero deixar ao alcance de todos.
O limiar de tudo começa com um alguém em específico, tirado do mar de corpos que em algum lugar se aglomeravam, e meus caros leitores, ali enfim começar essa minha empírica constatação. Posso lhes adiantar que não há imparcialidades ou qualquer tipo de gesto impessoal aqui, mas nos atenhamos às conclusões simples.
Porque essa foto está aqui? Mia Sara! |
E é ai que sem notar nos vemos em um abismo, com uma inigualável vontade de pular, sem a certeza de que seus pés podem tocar o chão, seu corpo parece a fina camada que separa todo o céu de todo o inferno do seu existir, aos poucos se é atirado nas mais cruéis antíteses, suas mãos se tornam íntimas dos instantes derradeiros e grandiosos, enquanto um pânico sereno toma o vento choroso que nutre a esfera musical desses instantes,e enfim se percebe o mais importante,mais do que isso,a percepção de que ali há uma parte eternizada na concepção passada e futura de quem você é ou virá a ser.
Finalmente uma paixão efêmera |
A experiência de saber,que cada uma das mulheres que em mim tocar,que uma parte singela minha tocar,há de um pouco de mim levar,há de deixar também um fragmento de tudo na memória da alma,que nem o fogo insistente das demais perdições passageiras deve apagar,ou no caso fazer esquecer,o inigualável significado e instantes que me fizeram contemplar.
Ótima escrita cara, adorei o texto \o/
ResponderExcluirEsse Jhow inspira vidas...
ResponderExcluirCaralhoo, eu gostei.
ResponderExcluirBelas palavras trazem brilho aos nossos olhos e acalmam o que tanto nos atormentou, que até ficou perdido só fingindo estar esquecido... Gostei muito.
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