A revolução social tende para o extermínio dos instrumentos de opressão | A Plebe, 1º de Maio de 1924 |
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
The Matrix
Matrix é uma super produção norte-americana e australiana criada e dirigida pelos irmãos Wacholski. Keanu Reeves (sim, o exorcista de Constantine) protagoniza um personagem "duplo", entre aspas porque, na verdade, se trata de um único personagem que vive duas realidades completamente diferentes, fazendo com que o próprio se denomine outra pessoa. Partindo para o enredo, encontramos um filme extremamente complexo, escrito com base em teorias filosóficas e até mesmo referências divinas. Mas comecemos por explicar superficialmente a história: Thomas Anderson é um programador de uma empresa de softwares, a Metacortex. Ele é mais um dentre bilhões de pessoas que vivem suas vidas pacatas. Numa noite qualquer destas que você está mergulhado em tédio, ele recebe uma estranha mensagem anônima em seu computador. Confuso, Mr. Anderson lê um texto tão esperado quanto ver o Sol em plena noite que dizia nada mais, nada menos que o próprio vivia na Matrix e que ele era o escolhido. Cenas depois, ele encontra um suposto terrorista chamado Morpheus (Laurence Fishburne), que faz uma revelação completamente inesperada: ele comunica que nós, humanos, vivemos na Matrix, um programa de computador. Sim, o filme nos diz que vivemos num mundo virtual e ilusório para que sejamos usados por máquinas com o fim de alimentá-las na verdadeira realidade. Neste ponto, quem leu o mínimo sobre a filosofia da Antiguidade consegue relacionar tal enredo à teoria de Platão sobre a nossa realidade. Para quem não leu, aqui vai uma tentativa de explicação em duas linhas. Tal teoria diz que nosso mundo não passa de uma projeção do verdadeiro mundo, o mundo das ideias, e que estamos sujeitos a enganos quanto a conhecer o mundo, já que podemos estar sendo confudidos pelos nossos próprios sentidos. Há, inclusive, uma cena em que Neo (a esta altura, esse é o novo nome de Thomas Anderson), ao acordar no mundo real, pergunta o porquê de seus olhos doerem, e como resposta ele recebe "Porque você nunca os usou antes", reforçando a teoria de Platão. Voltando ao filme, posso dizer que você não vai assistir a apenas questões filosóficas. Neo passa a ser um rebelde, e como grande parte dos que se opõem ao sistema, tenta resolver o problema na porrada. Rapaz, as cenas de ação são simplesmente sensacionais, e são várias. Os irmãos diretores não economizaram nos efeitos, então você presencia a cenas de lutas extraordinárias com a melhor tecnologia visual existente no fim do século XX. E claro, você provavelmente já ouviu falar ou viu a famosa cena em que Neo desvia das balas. Mas essa, sinceramente, é mais uma entre tantas cenas loucas. Outro ponto que contribui muito no filme na medida certa é a presença de elementos de um belo clichê de um filme que possua um heroi. Dito isso, acredito que você já percebeu que, se um dia ver o filme, claro,vai ver o beijo dos mocinhos, a ascensão do personagem depois de apanhar muito pra tocar aquela musiquinha triunfante enquanto o heroi sai distribuindo porrada e etc. Depois de assistir esse filme, se você entender a mensagem, com certeza vai ficar com uma das muitas frases malucas ditas pelos personagens e com vontade de assistir os outros 2 filmes que completam a trilogia. Bom galera, é isso. Filme extremamente recomendável, assistam.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
vNES e 3 Jogos Interessantes de NES
Virtual NES como o próprio nome sugere, é um Nintendinho virtual. Nintendinho, pra quem não sabe, é o antecessor do Super Nintendo, com 8 bits de memória e jogos em cartucho. Neste site do qual divulgo, vNES, é possível jogar dezenas de jogos de NES, sem ter que baixar nada. Ou seja, sabe aquelas horas em que você se encontra nadando contra o tédio, conversando com aquela garota chata no Messenger ou até mesmo jogando Paciência Spider? Esse é o momento perfeito para você mergulhar numa viagem aos anos 80 e ouvir muitas trilhas sonoras sintetizadas, pixels e mais pixels, e jogos com dificuldade insana. E o melhor: nada é contra a lei, pode ficar de consciência limpa.
Para escolher um jogo, basta clicar na letra inicial dele na barra de cima do site e depois clicar no nome dele na lista. Vale salientar que ainda não há todos os jogos já lançados lá, já que é um processo complicado para o carinha que faz o site legalizar tudo.
Se você não tem ideia do que jogar, aqui vão três dicas de jogos doidos mesmo:
3-D World Runner
Esse aqui é coisa de louco. Quando joguei, não acreditei. Sim, é um jogo de Nintendinho, em 3D! 3D? 3D!
Você é um carinha que tem que correr por um pátio infinito cheio de pilares, fossos e criaturas horrendas para fugir. E porque? Como quase todos os jogos de NES, esse aqui não tem história. Aliás, não tem nem tela de introdução. Creio que foi pelo tamanho do jogo ser muito grande para o cartucho, e aí os caras resolveram cortar qualquer outra tela que não fosse a do jogo mesmo. Mesmo assim, vale a pena jogar.
Clique aqui para jogar
Megaman
Esse aqui é coisa de louco. Louco masoquista. Sinceramente, acho que nunca joguei um jogo tão difícil. No jogo você encarna o famoso azulzinho pra mandar bala em androides controlados pelo maligno Dr. Wallie, se não me engano. Mas quem se importa, se é apenas um pretexto pra dificuldade avançadíssima e uma série de 8 Megamen, mais um punhado de Megaman X e por aí vai.
É interessante observar que naquela época a experiência de jogo era jogada fora (ou melhor, nem existia), e os jogos prezavam apenas por habilidade por parte do jogador e não passavam de descompromisso.
Clique aqui para jogar
Zombie Nation
Esse jogo é lindo. Inicialmente podemos ver uma cabeça vermelha flutuando num cenário horripilante. Depois disso, uma tentantiva de contar alguma história me faz apertar A, B, sei lá. E então podemos começar o jogo, fincando a bandeira dos EUA (?) no Round I. Ah! Então é um jogo de luta né? Que nada rapaz, é mais legal. Você controla uma cabeça vermelha flutuante gigante que solta alguma coisa vermelha da boca que destroi de tudo, de helicopteros até prédios. Pelo visto a cidade já estava preparada e colocou todo seu exército lá, e ainda mais, colocou karatecas altamente treinados para soltar Hadoukens do topo dos prédios. Precisa de mais incentivo pra jogar essa joia agora mesmo?
Clique aqui para jogar
Para escolher um jogo, basta clicar na letra inicial dele na barra de cima do site e depois clicar no nome dele na lista. Vale salientar que ainda não há todos os jogos já lançados lá, já que é um processo complicado para o carinha que faz o site legalizar tudo.
Se você não tem ideia do que jogar, aqui vão três dicas de jogos doidos mesmo:
A lindeza do 3D |
Esse aqui é coisa de louco. Quando joguei, não acreditei. Sim, é um jogo de Nintendinho, em 3D! 3D? 3D!
Você é um carinha que tem que correr por um pátio infinito cheio de pilares, fossos e criaturas horrendas para fugir. E porque? Como quase todos os jogos de NES, esse aqui não tem história. Aliás, não tem nem tela de introdução. Creio que foi pelo tamanho do jogo ser muito grande para o cartucho, e aí os caras resolveram cortar qualquer outra tela que não fosse a do jogo mesmo. Mesmo assim, vale a pena jogar.
Clique aqui para jogar
Megaman
Preparem-se pra dificuldade total |
É interessante observar que naquela época a experiência de jogo era jogada fora (ou melhor, nem existia), e os jogos prezavam apenas por habilidade por parte do jogador e não passavam de descompromisso.
Clique aqui para jogar
Você nunca jogou algo assim |
Esse jogo é lindo. Inicialmente podemos ver uma cabeça vermelha flutuando num cenário horripilante. Depois disso, uma tentantiva de contar alguma história me faz apertar A, B, sei lá. E então podemos começar o jogo, fincando a bandeira dos EUA (?) no Round I. Ah! Então é um jogo de luta né? Que nada rapaz, é mais legal. Você controla uma cabeça vermelha flutuante gigante que solta alguma coisa vermelha da boca que destroi de tudo, de helicopteros até prédios. Pelo visto a cidade já estava preparada e colocou todo seu exército lá, e ainda mais, colocou karatecas altamente treinados para soltar Hadoukens do topo dos prédios. Precisa de mais incentivo pra jogar essa joia agora mesmo?
Clique aqui para jogar
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Zumbis
Zumbis são mortos-vivos sedentos por carne humana. Para matá-los é só você mirar na cabeça dele e bum, eles morrem (ou sei lá, param de se mexer, já que são mortos-vivos). Simples não é? Pois então, tem pessoas que conseguem complicar a simples filosofia dos zumbis e colocam milhões de cacarecos neles.
Recentemente joguei Left 4 Dead e Resident evil Umbrella Chronicles. E o que eu encontro lá? Bem, em L4D eu encontro zumbis que correm mais que maratonistas lotados de cocaína, um zumbi lotado de esteroides maior que o Mister Universo e um outro que pula feito o Homem-Aranha pra te atacar. Sinceramente, como um zumbi, todo podre, pode correr tanto assim, quanto mais PULAR pelos prédios? E as coisas não acabam por ai, em Resident Evil Umbrella Chronicles (mais precisamente na terceira fase da parte da destruição de Raccoon city), eu me deparo com um zumbi indestrutível, segurando a DROGA de um lança mísseis! Como um zumbi sem cérebro pode ter a capacidade de manipular um lança mísseis? Eu não sei mais o que tem para inventar, um zumbi atuando? Fazendo conta de matemática? Jogando xadrez?
Antigamente, nos bons e velhos tempos de George A Romero (clássico diretor de filmes de zumbis, como a noite dos mortos vivos e dia dos mortos) os zumbis eram lentos, andavam em grupos que se aproximavam devagar. Antigamente a sua capacidade de sobrevivência dependia do quão rápido você corria e de quantas balas você tinha na sua arma. Hoje em dia as coisas estão bem diferentes, se quiser sobreviver você vai precisar de muitas armas ( de preferência, shotguns) , ser muito ágil ( é gordinho, ferrou ) e ser um excelente atirador para conseguir acertar esses comedores de cérebro enquanto eles correm.
Numa infestação zumbi as coisas podem ficar piores do que você imagina, como se não bastasse o caos, mortos vivos e eventuais explosões de coisas, você ainda tem que se preocupar com as pessoas a sua volta. Sim, tanto as que você quer proteger e tanto aquelas que ficam malucas e querem te matar. Não é novo que todos fariam de tudo para sobreviver a um caos apocalíptico, inclusive, matar outras pessoas vivas e normais para conseguir suprimentos/armas/figurinhas premiadas do álbum da copa e tantas outras coisas, então meu conselho quanto a isso é: proteja seus amigos, escolha os mais legais e mais psicologicamente estáveis, e tome sempre cuidado com outras gangues, nunca arrume briga com nenhuma delas, você já tem coisas de mais para se preocupar, como os zumbis.
Mas é claro que as chances disso acontecer são nulas, mas de qualquer maneira nós aqui do Veliko Valovi te demos algumas dicas gente boa para você sobreviver a uma sacanagem dessas. Agora vamos falar de algumas dicas úteis para o momento, sobre filmes de zumbis é claro.
Se você gosta dos zumbis maratonistas então seu filme é:
- Madrugada dos mortos(2004)
Se você gosta de clássicos então temos:
- A noite dos mortos vivos (1968)
Se você gosta de filmes de comédia que parodiem zumbis então para você nós temos:
- Todo mundo quase morto( 2004)
- Zumbilândia (2010)
Enfim, temos zumbis para todos os gostos e gêneros, agora é só curtir esse clássico gênero dos filmes de terror.
Recentemente joguei Left 4 Dead e Resident evil Umbrella Chronicles. E o que eu encontro lá? Bem, em L4D eu encontro zumbis que correm mais que maratonistas lotados de cocaína, um zumbi lotado de esteroides maior que o Mister Universo e um outro que pula feito o Homem-Aranha pra te atacar. Sinceramente, como um zumbi, todo podre, pode correr tanto assim, quanto mais PULAR pelos prédios? E as coisas não acabam por ai, em Resident Evil Umbrella Chronicles (mais precisamente na terceira fase da parte da destruição de Raccoon city), eu me deparo com um zumbi indestrutível, segurando a DROGA de um lança mísseis! Como um zumbi sem cérebro pode ter a capacidade de manipular um lança mísseis? Eu não sei mais o que tem para inventar, um zumbi atuando? Fazendo conta de matemática? Jogando xadrez?
Antigamente, nos bons e velhos tempos de George A Romero (clássico diretor de filmes de zumbis, como a noite dos mortos vivos e dia dos mortos) os zumbis eram lentos, andavam em grupos que se aproximavam devagar. Antigamente a sua capacidade de sobrevivência dependia do quão rápido você corria e de quantas balas você tinha na sua arma. Hoje em dia as coisas estão bem diferentes, se quiser sobreviver você vai precisar de muitas armas ( de preferência, shotguns) , ser muito ágil ( é gordinho, ferrou ) e ser um excelente atirador para conseguir acertar esses comedores de cérebro enquanto eles correm.
Numa infestação zumbi as coisas podem ficar piores do que você imagina, como se não bastasse o caos, mortos vivos e eventuais explosões de coisas, você ainda tem que se preocupar com as pessoas a sua volta. Sim, tanto as que você quer proteger e tanto aquelas que ficam malucas e querem te matar. Não é novo que todos fariam de tudo para sobreviver a um caos apocalíptico, inclusive, matar outras pessoas vivas e normais para conseguir suprimentos/armas/figurinhas premiadas do álbum da copa e tantas outras coisas, então meu conselho quanto a isso é: proteja seus amigos, escolha os mais legais e mais psicologicamente estáveis, e tome sempre cuidado com outras gangues, nunca arrume briga com nenhuma delas, você já tem coisas de mais para se preocupar, como os zumbis.
Mas é claro que as chances disso acontecer são nulas, mas de qualquer maneira nós aqui do Veliko Valovi te demos algumas dicas gente boa para você sobreviver a uma sacanagem dessas. Agora vamos falar de algumas dicas úteis para o momento, sobre filmes de zumbis é claro.
Se você gosta dos zumbis maratonistas então seu filme é:
- Madrugada dos mortos(2004)
Se você gosta de clássicos então temos:
- A noite dos mortos vivos (1968)
Se você gosta de filmes de comédia que parodiem zumbis então para você nós temos:
- Todo mundo quase morto( 2004)
- Zumbilândia (2010)
Enfim, temos zumbis para todos os gostos e gêneros, agora é só curtir esse clássico gênero dos filmes de terror.
domingo, 22 de agosto de 2010
Alien - O 8º Passageiro
Sci-fi thriller setentista, certamente um dos nomes mais citados quando este é o assunto. E não é pra menos, claro.
A história segue linhas simples de filmes de suspense, isto é, uma criatura/coisa posta num altar de invencibilidade e pessoas comuns tentando sobreviver na convivência desta mesma criatura/coisa. Agora, o que faz de Alien ser uma referência no seu gênero? Não é tão difícil responder.
Já tinha pensado nisso e vendo filmes como este, só me faz reforçar a ideia. Naquela época (1979), a tecnologia era bem inferior a qual temos hoje, logicamente, porém de certa forma isso é uma vantagem. Se o monstro era um homem fantasiado, tosquíssimo, é melhor deixar ele oculto nas sombras e instaurar um mistério até o fim do filme, elevando as "linhas simples" do gênero ao extremo. Hoje, com CG e o escambau a quatro, é possível criar um monstro perfeito e fazer com que ele dê piruetas na tela e todo mundo vai sair do cinema satisfeito. Mas, sinceramente, isso não tem graça nenhuma.
Outro elemento de filmes de suspense que O 8° Passageiro utiliza muito bem é da evolução dos personagens. Na verdade, apenas um personagem evolui no filme, tanto em destaque quanto personalidade. O restante da tripulação, que acaba se dando mal de um jeito ou outro, são esteorótipos apenas. Claro que você vai ter o negão sacana que faz piadas e gosta de matar, o bonitão que resolve as coisas, a mulher atraente que só faz gritar, e tudo mais, mas, não sei se você compartilha de minha opinião (ou se nunca compartilhou, hehe), são apenas ferramentas pra mostrar um herói no final, que "evoluiu" tanto que pode enfrentar o vilão cara-a-cara, que aliás, evolui através do filme - ao seu modo, claro.
E, se você já se habituou aos filmes comuns de suspense, Alien lhe pegará de surpresa, por ter elementos inéditos que, acho, nenhum outro filme tem. Acredite, você ficará interessado a mitologia "Alien" a ponto de querer ver todos os filmes: tarefa arriscada, camarada!
Para finalizar, faço ressalvas a Sigourney Weaver, afinal foi esse o filme que a lançou e creio ser o melhor que ela já fez como protagonista de ficção científica. Encaixa-se perfeitamente na proposta de ser um filme desligado ao mainstream (pelo menos no seu lançamento), sem usar de personagens femininas apenas como um objeto sexual, tendo como protagonista uma atriz sem nenhum sex appeal.
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Já tinha pensado nisso e vendo filmes como este, só me faz reforçar a ideia. Naquela época (1979), a tecnologia era bem inferior a qual temos hoje, logicamente, porém de certa forma isso é uma vantagem. Se o monstro era um homem fantasiado, tosquíssimo, é melhor deixar ele oculto nas sombras e instaurar um mistério até o fim do filme, elevando as "linhas simples" do gênero ao extremo. Hoje, com CG e o escambau a quatro, é possível criar um monstro perfeito e fazer com que ele dê piruetas na tela e todo mundo vai sair do cinema satisfeito. Mas, sinceramente, isso não tem graça nenhuma.
Outro elemento de filmes de suspense que O 8° Passageiro utiliza muito bem é da evolução dos personagens. Na verdade, apenas um personagem evolui no filme, tanto em destaque quanto personalidade. O restante da tripulação, que acaba se dando mal de um jeito ou outro, são esteorótipos apenas. Claro que você vai ter o negão sacana que faz piadas e gosta de matar, o bonitão que resolve as coisas, a mulher atraente que só faz gritar, e tudo mais, mas, não sei se você compartilha de minha opinião (ou se nunca compartilhou, hehe), são apenas ferramentas pra mostrar um herói no final, que "evoluiu" tanto que pode enfrentar o vilão cara-a-cara, que aliás, evolui através do filme - ao seu modo, claro.
E, se você já se habituou aos filmes comuns de suspense, Alien lhe pegará de surpresa, por ter elementos inéditos que, acho, nenhum outro filme tem. Acredite, você ficará interessado a mitologia "Alien" a ponto de querer ver todos os filmes: tarefa arriscada, camarada!
Para finalizar, faço ressalvas a Sigourney Weaver, afinal foi esse o filme que a lançou e creio ser o melhor que ela já fez como protagonista de ficção científica. Encaixa-se perfeitamente na proposta de ser um filme desligado ao mainstream (pelo menos no seu lançamento), sem usar de personagens femininas apenas como um objeto sexual, tendo como protagonista uma atriz sem nenhum sex appeal.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
"Tratado Sobre as Paixões Efêmeras" por Jonathan
Hoje me deparei com a idéia de dois tipos de pessoas, estando eu em um deles inserido. Digo-lhes que o pensar foi um tanto sinuoso e doloroso, nele vieram algumas incertezas, pensamentos de impotência, e, um brando desapontamento pessoal por não prosseguir ou fazer vingar os momentos que me soam grandiosos, mas não é sobre a ‘’minha’’ pessoa em especial esse artigo, na verdade acho que é mais sobre mim do que qualquer outra coisa, mas falemos sobre um dos tipos citados no início.
Me refiro à aqueles seres frágeis e feridos, que amam de momento em momento,em par de atos,e provavelmente mais de uma vez,mais de um alguém.Talvez poucos compartilhem das idéias que aqui devem ser derramadas,talvez poucos sintam com os toques majestosos e simples que a vida nos oferece,e não é preciso muito mais que mãos desleixadas como as de quem isso escreve.
Acho melhor não prolongar mais a introdução dos meus sentidos, que nada mais irá fazer do que contar uma experiência íntima, que eu espero deixar ao alcance de todos.
O limiar de tudo começa com um alguém em específico, tirado do mar de corpos que em algum lugar se aglomeravam, e meus caros leitores, ali enfim começar essa minha empírica constatação. Posso lhes adiantar que não há imparcialidades ou qualquer tipo de gesto impessoal aqui, mas nos atenhamos às conclusões simples.
Tudo se inicia com uma pessoa que a ‘’esmo’’ conheci, e pronto,ali brotou a particularidade do tão querido título que este emaranhado de palavras leva,há ali então alguns gestos que demarcam o porquê de tudo o que veio depois, o trocar de mãos, um abraço simples, ou só o tomar de braços já caracteriza o disparate emocional de toda a situação, não causada por isso em exato, mas o tal de ‘’cativar’’, que desde uma velha obra infantil vem sido discutido e solto nos mais diversos cantos. Sim, ai se inicia tudo,no cativar,e nele o nascer de todas as quedas que sofri,e acredito ainda sofrer.
E é ai que sem notar nos vemos em um abismo, com uma inigualável vontade de pular, sem a certeza de que seus pés podem tocar o chão, seu corpo parece a fina camada que separa todo o céu de todo o inferno do seu existir, aos poucos se é atirado nas mais cruéis antíteses, suas mãos se tornam íntimas dos instantes derradeiros e grandiosos, enquanto um pânico sereno toma o vento choroso que nutre a esfera musical desses instantes,e enfim se percebe o mais importante,mais do que isso,a percepção de que ali há uma parte eternizada na concepção passada e futura de quem você é ou virá a ser.
E então ficou claro o tipo de homem que sou,o atrapalhado de idealizações românticas,efêmeras ou não,mas que sempre hão de permear as minhas lembranças,cada momento único é respaldado pela minha plena admiração por ele.Cada pequeno gesto cativante,uma história que nunca há de ser banal,noto que a minha concepção é à de que sempre vou me perder nessas situações,nos braços únicos que cada vez me tomarem e forem tomados,a idéia de que cada pessoa que a mim cativar,vai em mim viver,numa idealização passada ou presente,de quem não subestima ou menospreza o magnífico que esses confusos e humanos seres representam.
A experiência de saber,que cada uma das mulheres que em mim tocar,que uma parte singela minha tocar,há de um pouco de mim levar,há de deixar também um fragmento de tudo na memória da alma,que nem o fogo insistente das demais perdições passageiras deve apagar,ou no caso fazer esquecer,o inigualável significado e instantes que me fizeram contemplar.
Agora, sim |
Acho melhor não prolongar mais a introdução dos meus sentidos, que nada mais irá fazer do que contar uma experiência íntima, que eu espero deixar ao alcance de todos.
O limiar de tudo começa com um alguém em específico, tirado do mar de corpos que em algum lugar se aglomeravam, e meus caros leitores, ali enfim começar essa minha empírica constatação. Posso lhes adiantar que não há imparcialidades ou qualquer tipo de gesto impessoal aqui, mas nos atenhamos às conclusões simples.
Porque essa foto está aqui? Mia Sara! |
E é ai que sem notar nos vemos em um abismo, com uma inigualável vontade de pular, sem a certeza de que seus pés podem tocar o chão, seu corpo parece a fina camada que separa todo o céu de todo o inferno do seu existir, aos poucos se é atirado nas mais cruéis antíteses, suas mãos se tornam íntimas dos instantes derradeiros e grandiosos, enquanto um pânico sereno toma o vento choroso que nutre a esfera musical desses instantes,e enfim se percebe o mais importante,mais do que isso,a percepção de que ali há uma parte eternizada na concepção passada e futura de quem você é ou virá a ser.
Finalmente uma paixão efêmera |
A experiência de saber,que cada uma das mulheres que em mim tocar,que uma parte singela minha tocar,há de um pouco de mim levar,há de deixar também um fragmento de tudo na memória da alma,que nem o fogo insistente das demais perdições passageiras deve apagar,ou no caso fazer esquecer,o inigualável significado e instantes que me fizeram contemplar.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Kick-Ass por Bruno
O Chuta-Furicos |
Subtítulo canalha |
Enfim, para muitos kick-ass é um clássico contemporâneo das HQs, e com certeza é um dos trabalhos de maior destaque de mark millar, que tem tudo para se tornar uma grande saga, agora é só ficar no aguardo do volume 2, Kick-ass: balls to the walls que sai ainda esse ano nos EUA. Mas não se preocupe, Kick-ass se encontra também em terras brasileiras também, por um encadernado da Panini.
Seguem as informações do ultimo lançamento aqui no Brasil.
Kick-ass - Quebrando tudo
- Roteiro: Mark millar
- Desenhos: John Romita Jr
- Editora Panini (Marvel)
- Preço: 60,00 Reais (Contém as edições 1 a 7 de kick-ass com papel lwc e capa dura)
Para acrescentar a resenha do nosso amigo Bruno, recomendo a compra desta bela obra moderna dos quadrinhos através do site LigaHQ!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Cidadão Instigado por Lucas
O nome da banda já mostra de jeito simples e direto a proposta do grupo: Cidadão Instigado é uma das poucas bandas brasileiras que ainda tentam de algum modo questionar o modelo social atual em que vivemos. Essa definição não define praticamente nada, mas vamos lá. CI expressa com seu estilo diferente temas pouco explorados pela música brasileira atual. Vale citar loucura, sociedade, mágoas e pensamentos de um verdadeiro cidadão instigado.
Fernando Catatau, o único compositor da banda, consegue combinar temas batidos como amor e saudade com suas confabulações sérias a respeito das coisas. E tudo isso misturado com um som para poucos ouvidos, que as pessoas ainda ousam em classificar apenas como MPB. Mas na verdade, a musicalidade da banda é uma incrível mistura de sons básicos, psicodélicos e outros muito bem trabalhados. A voz muito criticada de Catatau, que é também vocalista, tecladista e violonista, se combina com a ideologia proposta e os sons nada convencionais de uma forma simplesmente extraordinária. Dispenso comentários sobre a combinação da voz desse nordestino com os teclados sintetizados...
Nesses 16 anos de existência, a banda criou apenas 3 álbuns, mas talvez você demore bem mais tempo que isso para conseguir compreendê-los de fato. Analisar os álbuns da banda é algo tão difícil que recomendo nem arriscar opinar a respeito, mas como é o que devo fazer aqui...
Os nomes dos álbuns já estão sujeitos às mais variadas interpretações, mas vou deixá-los falar por si só: O Ciclo da Decadência, Cidadão Instigado e o Método Tufo De Experiências, e Uhuuu! são as 3 obras. O primeiro (eles estão na ordem) é, talvez, o álbum menos compreendido e aceito justamente por possuir letras diferentes, surreais e carregadas de metáforas, e um som light com um teor psicodélico. O segundo realmente funciona como uma ligação entre o primeiro e o terceiro. Ainda possuindo muitas metáforas, ele o prepara para o que virá em Uhuuu!. Ouvindo o segundo você se depara com duas realidades muito distintas: de um lado, faixas com letras abordando saudade, mágoa, tempo e mais temas comuns; e do outro lado, faixas experimentais com um conteúdo tão rico e diferente que se ouvidas ao acaso não fazem sentido algum. Neste álbum, destaco Silêncio na Multidão, onde um indivíduo qualquer fala sobre o cotidiano banal das pessoas, fazendo com que você pense a respeito da própria vida.
Mas então vem o terceiro álbum do grupo, Uhuuu!. Criado no ano passado, esta obra-prima (vou me permitir chamá-lo assim) vem carregada de indagações, pensamentos e sentimentos. Catatau consegue, num único álbum, falar sobre amor, loucura, surrealismo, e muitos outros temas. Até sobre um possível controle de todas as mentes do mundo, que pode ser observado na faixa O Cabeção, que é a mais recomendada por mim, diga-se de passagem. Até mesmo o tema mais cantado do mundo, o amor, é percebido de modo diferente em músicas como Dói. Sem falar na explosão de dúvida e loucura vivida pelo personagem em Doido...
Dito isso, acabo este post recomendando, sem qualquer sombra de dúvida, que ouça essa maravilhosa banda, desejando que consiga usufruir de cada detalhe que ela tem a oferecer.
Clique aqui para ouvir o Uhuuu! (sem vírus)
Esse é o homem |
Nesses 16 anos de existência, a banda criou apenas 3 álbuns, mas talvez você demore bem mais tempo que isso para conseguir compreendê-los de fato. Analisar os álbuns da banda é algo tão difícil que recomendo nem arriscar opinar a respeito, mas como é o que devo fazer aqui...
Barbudo fazendo som cósmico |
Uma das capas mais bonitas que já vi |
Dito isso, acabo este post recomendando, sem qualquer sombra de dúvida, que ouça essa maravilhosa banda, desejando que consiga usufruir de cada detalhe que ela tem a oferecer.
Clique aqui para ouvir o Uhuuu! (sem vírus)
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Salvador Dalí por Francesco
A pintura do século XX foi prestigiada por grandes nomes, Salvador Dali pode ser considerado um dos maiores e mais influentes no cenário internacional. Nascido na então, e não muito diferente de hoje, arcaica e conservadora Espanha ele surpreendeu a sociedade espanhola com seus quadros ousados, berrantes e vistos como sem sentido pelo vinco tradicionalista que imperava na época, vale a pena comentar também que sua “migração” ocorreu em tempo fortuito, pois poucos anos após Franco assume o poder e instaura uma terrível ditadura ao estilo fascista.
Estabelece-se em Paris que, à época, era a capital dos artistas e da Boemia, a cidade-luz. Na capital francesa seu trabalho foi devidamente reconhecido e seu nome rapidamente foi aclamado mundialmente, chegando até a ser grande amigo de Walt Disney. Além da pintura também foi roteirista, junto com Luis Buñel, outro espanhol, bolou o filme Un Chien Andalou (Um Cão Andaluz) uma pequena obra que abrange uma coleção de sonhos extremamentes malucos vindos de uma pura mente insana, sim Dalí era conhecido por sua loucura e por venerá-la. As «viagens » do filme vão desde um homem cortando o olho de uma mulher, a um ciclista em trajes femininos desfilando pelas ruas parisienses e uma mão arrancada, tudo parece muito confuso, pois se trata de sonhos e nada é muito concreto em sonhos. O mestre não ficou somente à produção deste filme, como já dito, ele, com Buñel tiveram tantas outras parcerias e, junto com Disney, fizeram a animação « Destino » cuja elaboração começou em 1945, mas somente em 2003 foi deveras públicado.
Dalí era adepto do Surrealismo, um movimento de vanguarda europeu que propunha uma profunda análise dos sonhos, fortemente influenciada por Freud e sua psicanálise, André Berton lança, em 1924, um belíssimo manifesto declarando sua nova corrente e afirmando « Não é o medo da loucura que nos fará hastear a meio-pau a bandeira da imaginação », Dalí levou muito a sério essa frase e sua obra é quase cem por cento voltado ao imaginário, abuso da nudez, elefantes com pernas-de-pau, peixes saindo de romãs, vomitando tigres que atacam a figura nua de sua esposa, Gala, [Gala foi uma imporatante modelo para seus nus] tudo isso surge de um simples sonho de uma abelha circundando uma fruta [ romã], como o próprio nome da pintura já di : « Um segundo antes de se acordar de um sonho de uma abelha sobrevoando uma romã ». E assim seguem seus quadros, cada um mais instigante que outro e suas figuras são sempre repletas de um simbolismo que só estudando a fundo a obra do mestre pode-se arriscar a fazer uma análise profunda de sua obra.
O grande pintor espanhol teve desavenças com outros intelectuais seguidores do surrealismo e foi banido do movimento por não aceitar a ideologia Socialista proposta por Marx, mas não por menos deixou isso barato, continuou sua obra voltada ao imaginário, surreal, absurdo e lindo.
Sem dúvida a obra de Dalí é completa, ele era um artista completo e seu nome faz falta no cenário atual onde o que se vê é uma profunda banalização do que é arte.
Vale a pena comentar sobre o filme « Poucas Cinzas » (Litle Ashes) que foi lançado como uma obra biográfica de Dalí com, adivinhe quem no papel de Dalí ? Nada mais nada menos que o Edward de « Crepúsculo », Robert Partinson, o filme foi gravado no mesmo ano da produção infanto-juvenil, porém os produtores recearam por interferir na carreira do ator, e na repercução de « Crepúsculo », e acabaram por não apresentarem seu filme em circuito comercial, mas como todo filme vazou na internet.
Esta obra cinematográfica deixa muito a desejar quando se trata da vida de Dalí, ela foca muito o romance contubardo entre Dalí e o poeta Frederico García Lorca, com cenas de sexo e beijos trocados entre os dois, logo após a ida de Dalí a Paris o filme se prende ao poeta e esquece o pintor, infelizmente não recomendaria este filme a vocês.
Gente boa, não? |
Uma onda |
O grande pintor espanhol teve desavenças com outros intelectuais seguidores do surrealismo e foi banido do movimento por não aceitar a ideologia Socialista proposta por Marx, mas não por menos deixou isso barato, continuou sua obra voltada ao imaginário, surreal, absurdo e lindo.
Sem dúvida a obra de Dalí é completa, ele era um artista completo e seu nome faz falta no cenário atual onde o que se vê é uma profunda banalização do que é arte.
Meninas alienadas, aqui está |
Esta obra cinematográfica deixa muito a desejar quando se trata da vida de Dalí, ela foca muito o romance contubardo entre Dalí e o poeta Frederico García Lorca, com cenas de sexo e beijos trocados entre os dois, logo após a ida de Dalí a Paris o filme se prende ao poeta e esquece o pintor, infelizmente não recomendaria este filme a vocês.
Geometry Wars: Retro Evolved
Esse é o tipo de jogo que basta uma partida pra reconhecer um clássico. Usando apenas dois cursores (W,A,S,D e o mouse) você controla uma forma geométrica sem nenhum apelo carismático contra várias outras formas geométricas com um apelo que alcança a todas as pessoas: o pirotecnismo, o psicodelismo, a explosão de cores, e os efeitos minuciosamente trabalhados.
Aliados a uma trilha sonora de música eletrônica de alta qualidade, com sons de tiros e explosões de outro mundo, você ficará louco e nem se importará com o placar: apenas com o progredir para ver mais formas geométricas feitas de neon.
Engraçado como o neon é um objeto que atrai olhares como nenhum outro objeto faz. O neon brilha e serve-se de cores berrantes para deixar sua marca em um ambiente. Agora imagine um ambiente espacial com seres flutuantes de neon numa guerra sem sentido. Talvez não há muito o que falar dessa obra-prima dos games indies, mas que é muito boa é.
Eu posso afirmar que este é um jogo que leva todos os tópicos de um videogame ao limite. Visual, gráficos, som, jogabilidade... é um jogo virtuose, sem dúvidas. Pesando cerca de 60mb, não custa nada experimentar essa loucura psiônica.
Aliados a uma trilha sonora de música eletrônica de alta qualidade, com sons de tiros e explosões de outro mundo, você ficará louco e nem se importará com o placar: apenas com o progredir para ver mais formas geométricas feitas de neon.
Engraçado como o neon é um objeto que atrai olhares como nenhum outro objeto faz. O neon brilha e serve-se de cores berrantes para deixar sua marca em um ambiente. Agora imagine um ambiente espacial com seres flutuantes de neon numa guerra sem sentido. Talvez não há muito o que falar dessa obra-prima dos games indies, mas que é muito boa é.
Eu posso afirmar que este é um jogo que leva todos os tópicos de um videogame ao limite. Visual, gráficos, som, jogabilidade... é um jogo virtuose, sem dúvidas. Pesando cerca de 60mb, não custa nada experimentar essa loucura psiônica.
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