sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Série de livros "O Mochileiro Das Galáxias"




NÃO ENTRE EM PÂNICO! É essa a frase estampada no tão cultuado “Guia do Mochileiro das Galáxias”, o grande companheiro de todo aquele que pretende cruzar o Universo por menos de um salário mínimo, e com apenas uma toalha como fiel companheira. 

“O Mochileiro das Galáxias” é uma série de livros que está longe de ser parecida com outras séries tão famosas mundialmente, grandes trunfos das editoras no capitalismo selvagem. Está longe daquele bruxinho cultuado pela sua priminha de dez anos. Está longe daquela princesa moderna da Disney, que sua irmã universitária que não cresceu quer ler até o último volume. Está longe daquela saga com visões distorcidas de vampiros e lobisomens, mocinhas frustradas e todo o tipo de papo furado que você puder imaginar. Se trata de uma saga que, através de histórias super criativas, faz críticas hilariantes à sociedade contemporânea, zomba de todo o tipo de gente e não poupa ninguém.
Gente fina, não? Não, é o Marvin.

A história começa com seu protagonista, o inglês Arthur Dent, que após acordar de uma bela noite de sono, se depara com tratores que irão demolir sua casa para a construção de uma via expressa. Como era de se esperar, Dent se revolta e protesta contra a demolição de seu lar, até que o amigo Ford Prefect, um alienígena disfarçado de ator desempregado, o convence a abandonar o protesto e ir ao bar tomar uma cervejinha. O que Ford sabe e Arthur não sabe, é que dentro de alguns minutos, a Terra será demolida para a construção de uma via expressa no espaço, o que inutiliza a casa de um jeito ou de outro. Os dois amigos se salvam pegando carona numa nave Vogon, graças à gentileza de seus serviçais. 
A partir daí, começa a loucura maior: Uma história que dá muitas reviravoltas, cheia de altos e baixos, como uma montanha russa. No espaço, Ford e Arthur se encontram com Zaphod Beeblebrox, ex-hippie que virou presidente da galáxia, Tricia McMillian, uma terráquea que pegou carona na nave após uma festa, e Marvin, um robô com elevado senso crítico e um enorme vazio pessoal (ou robótico, por razões óbvias).
A origem do nome de Ford Prefect.
Não contarei mais nada do enredo, para que você aproveite melhor as surpresas que virão. A minha dica é: Se for ler, tente interpretar as entrelinhas da história, pois é lá que está o que há de melhor de Douglas Adams. Crítica social ácida, metáforas absurdas, zombarias de todo os gêneros, além de sutis ataques às políticas públicas e às instituições atuais.
Aí fica a sugestão. Quem quiser se ocupar com algo divertido e de humor inteligente, pode experimentar “O Mochileiro das Galáxias”. Uma série de livros “dupal” (leia e entenda), e, que para mim, apesar de ser do século passado, é bem mais atual do que qualquer saga recente que você encontre por aí. Selo de ouro dos velikeiros de plantão.

7 comentários:

  1. muito boa a postagem,mas prescisa melhorar para não falar da sinopse do filme
    (quase contou a historia , cuidado!!!)

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  2. sauhsuahusahuahs
    Muito bom, cara.
    Ramiro, Ramiro, Ramiro (8)
    E, sinceramente, com os resumos anteriores nunca havia me interessado em ler a saga, mas agora é diferente.
    E bem-vindo ao universo dos velikeiros.

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  3. Tá mais pra um satélite de Plutão né...

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  4. Agradeço as críticas e os elogios. E eu prometo ter mais cuidado da próxima vez, quanto à sinopse :)

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  5. Pow, da última vez postei quase um livro aqui e não foi. Então vou falar bem pouco dessa vez. Parece ser bom mesmo esse GMG, mas Harry Potter é bom tbm, só pra constar. E falo isso dos livros, não do filme. 0/

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  6. Que fique claro, não foi minha intenção dizer que Harry Potter é ruim. Até por quê, não posso criticar algo que eu conheço tão pouco. O que eu quis dizer é que são estilos bem diferentes.

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  7. Huehuaheuhauehua de boa!

    Mas lê Harry Potter cara, te garanto que nem se compara à Crepúsculo. Tem um mínimo de filosofia embutida e tals, tem seus clichês também, mas vale a pena.

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