São precisas poucas palavras pra descrever o duo indie folk Kings of Convenience, composto por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe. Dois violões, com o som de dedos correndo pelas cordas, às vezes um piano, simplista, e o mais delicioso: os vocais, que se entrelaçam como o céu e o inferno. Ouça com fones de ouvido, que você irá entender.
Seu trabalho mais novo, Declaration of Dependence, exprime o som clássico que eles fazem. Músicas que de cara parecem ser tristes e depressivas, mas que não vão fazer você chorar. Acho que o objetivo do duo é de fazer o ouvinte atingir uma paz de espiríto, as músicas são calmas e nada complicadas de ouvir.
O mais interessante é observar que (e essa é uma das razões de eu gostar tanto de KoC) é que, eles alcançam a harmonia perfeita com poucos recursos, as músicas transpiram emoção, e vão lhe fazer fantasiar situações em lugares que estão na sua memória há muito tempo.
Antes de ouvir, é necessário "abrir a guarda" um pouco, não prestar muita atenção na instrumentação ou técnicas usadas, e sentir o feeling que a dupla Erlend Oye e Eirik Glambek Boe querem passar.
Declaration of Dependence começa com a linda 24-25, com uma intro de violão muito gente boa e depois começa o vocal, com os dois cantando em tons diferentes, que lindo. Lembra um pouco Symon & Garfunkel, mas na minha opinião não é possível comparar... não mesmo.
Ao longo do álbum temos músicas mais animadas, com uma boa levada, como Mrs Cold, Boat Behind e Rule My World, outras que parecem ser finais felizes, como Freedom And It's Owner e Second to Numb, e outras que são lindas mesmo e são obras-prima da simplicidade, como Me in You, Riot on a Empty Street, Scars on Land...
Bom, a minha dica é, mesmo que você curta do mais complicado progressivo até de Lady Gaga, Kings of Convenience será conveniente a você. Aliás, nunca antes esse nome me fez tanto sentido.
Clique aqui para ouvir (sem vírus)
A banda é boa, ouvi o som deles no Manhattan Connection, gostei, mas fiquei com preguiça de saber mais. Até que enfim seu blog fez uma utilidade pública! Valeu Pratagy! Saudações mineiras!
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